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Coronavírus não deve atrapalhar o andamento da safra canavieira em Minas Gerais. Mas o mercado de etanol preocupa

Coronavírus não deve atrapalhar o andamento da safra canavieira em Minas Gerais. Mas o mercado de etanol preocupa

Oito unidades já iniciaram a safra e nos próximos dias outras deverão começar a moer, mas vendas de etanol beiram a zero.

O presidente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (SIAMIG), Mário Campos Filho, disse à CanaOnline que, até o momento, não há relatos de que unidades sucroenergéticas mineiras irão adiar a safra em decorrência do novo Coronavírus e as medidas restritivas para o seu controle.

“Oito unidades já iniciaram a safra e nos próximos dias outras deverão começar a moer. Nosso objetivo é produzir. Há algumas iniciativas de prefeituras querendo limitar o transporte de funcionários e a quantidade de trabalhadores nas unidades. Uma dessas prefeituras assinou um decreto nesse sentido, mas vamos tentar derrubá-lo e devemos conseguir (o setor sucroenergético foi considerado atividade essencial – não pode parar)”, informa Mário.

Mas segundo o Presidente da Siamig, um fator preocupante é o mercado de etanol. “Primeiro o combustível verde foi impactado pela grande queda do preço do petróleo no mercado internacional. E, com o Coronavírus e as medidas de quarentena, as vendas de etanol caíram para praticamente zero.”

Minas Gerais é o terceiro maior produtor de cana do Brasil. A expectativa é de fechar a safra 2019/2020, que termina em 31 de março, com 68 milhões de toneladas de cana colhida. Será a maior safra canavieira do estado, que na safra 2020/21 contará com 36 unidades moendo. A produção sucroenergética de Minas Gerais está presente em mais de 120 municípios com unidades industriais em 27 deles, gerando, entre empregos diretos e indiretos, mais de 160 mil oportunidades.

Fonte: CanaOnline com informações da Assessoria de Comunicação da Siamig

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