Covid-19 volta a pressionar e derruba preços do açúcar em todo o mundo
Preocupações com uma nova variante da Covid-19 pressionaram os mercados mundiais de commodities na última sexta-feira (26), derrubando a maior parte das cotações. O açúcar bruto chegou a atingir, na ICE Future de Nova York, a mínima de um mês, e finalizou a sexta cotado, no vencimento março/22, a 19,35 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 58 pontos, ou 2,8%, no comparativo com os preços da véspera.
Ainda na ICE de Nova York, o vencimento maio/22 caiu 65 pontos, negociado a 18,94 cts/lb. OS demais lotes fecharam no vermelho entre 29 e 63 pontos.
Segundo analistas ouvidos pela Reuters, "o açúcar está seguindo o petróleo em baixa, à medida que é negociado ao seu menor nível (19,15) desde 25 de outubro", disse um corretor de açúcar dos Estados Unidos.
"A queda dos preços da energia pode levar as usinas do maior produtor de açúcar, o Brasil, a produzir mais açúcar e menos etanol", destacou a Agência Internacional de Notícias.
Açúcar branco
Em Londres, o açúcar branco também fechou em baixa em todos os lotes na última sexta-feira. O vencimento maio/22 foi comercializado a US$ 501,40 a tonelada, desvalorização de 9,80 dólares no comparativo com os preços de quinta-feira. Já a tela maio/22 caiu 10,90 dólares, negociada a 499,60 dólares a tonelada. Os demais lotes recuaram entre 3,60 e 12,50 dólares.
Açúcar cristal
No mercado doméstico a sexta-feira foi de alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada a R$ 154,05, contra R$ 153,83 da véspera, valorização de 0,14% no comparativo.
Rogerio Mian
Fonte: Agência UDOP de Notícias