Em nova alta, preços do açúcar se aproximam dos 20 cts/lb em Nova York
Em mais uma sessão de alta, os preços do açúcar se aproximaram ontem (8) dos 20 centavos de dólar por libra-peso na bolsa de Nova York. Levantamento do Rabobank trazido hoje pelo jornalista Mauro Zafalon na Folha de S.Paulo, destaca que os preços da commodity já subiram mais de 30% desde meados de abril, pressionados, principalmente, pela projeção de déficit mundial da commodity.
Ainda segundo o Rabobank, o déficit de açúcar na safra 2015/16, que termina em setembro deste ano, deve chegar a 8,5 milhões de toneladas, e o da safra 2016/17, que vai de outubro/16 a setembro/17, deverá ser de 5,5 milhões, segurando os preços.
"Claro que essas estimativas ainda são preliminares. Mas, se o Rabobank, que prevê produção mundial de 181 milhões de toneladas em 2016/17, elevar a safra em 3%, o déficit praticamente sumiria. Porém, se o banco, em novas revisões de safra, reduzir a produção em 3%, o déficit poderia dobrar", destacou Zafalon.
Preços
Em Nova York, ontem, o açúcar foi vendido a 19,61 centavos de dólar por libra-peso, 61 pontos a mais que a véspera, no vencimento julho/16. As demais telas também fecharam em alta, que oscilou entre 35 e 54 pontos. A tela de março/17 foi a que mais se aproximou dos 20 cts/lb, fechando em 19,73 cts/lb.
Em Londres o açúcar também fechou em alta em todos os vencimentos. Na tela de agosto/16, a commodity fechou em US$ 527,70 a tonelada, alta de 13,80 dólares no comparativo com a véspera. Os demais contratos fecharam com valorização que ficou entre 6,30 e 13,20 dólares a tonelada.
No mercado doméstico o açúcar fechou mais um dia em alta, segundo índices do Cepea/Esalq, da USP. Os negócios foram firmados em R$ 80,92 a saca de 50 quilos do tipo cristal, alta de 0,89% no comparativo com o dia anterior.
Etanol diário Paulínia
Após 12 dias de alta seguida, os preços do etanol hidratado medidos pela Esalq/BVMF, fecharam ontem em baixa de 1,30%, e negócios firmados em R$ 1.485,50 o metro cúbico, no comparativo com a véspera.