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Gigantes do agro vão investir em fertilizantes organomineirais

Gigantes do agro vão investir em fertilizantes organomineirais

Por Isadora Camargo — São Paulo

Grupos do agronegócio brasileiro querem formar uma empresa produtora de fertilizantes organomineirais no Brasil, que têm como base a compostagem de matéria orgânica, que será sediada no município de Altair (SP). O projeto foi submetido à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

A iniciativa anunciada nesta terça-feira (16/01) conta com as empresas Amaggi, Tecnobeef e cooperativa Coopercitrus. Também participam do negócio a holding de instituições não financeiras Souza e Lucas Participações, sediada em Três Pontas (MG), e a investidora Viola Participações, com sede em Fortaleza (CE).

A Amaggi é uma das maiores produtoras de grãos e fibras no país e nos últimos anos está investindo no mercado de insumos como fabricante e compradora. Em março do ano passado, a companhia fez um movimento parecido ao se juntar às tradings ADM, Cargill, Louis Dreyfus Company (LDC) e a mato-grossense Dalablog para criar uma empresa de logística.

A primeira unidade industrial da nova empresa de Altair vai estar a menos de 100 km de Bebedouro, onde está a sede da Coopercitrus, que é a maior do agronegócio paulista e deverá ser a responsável pela distribuição do fertilizante produzido no futuro.

Embora o valor do investimento não tenha sido revelado, a projeção é produzir 200 mil toneladas de fertilizantes considerados sustentáveis no primeiro ano de operação.

As empresas afirmaram que esperam abrir 150 vagas de emprego na abertura da planta. Na cidade paulista também fica a sede da Tecnobeef, de insumos para pecuária.

As sócias informaram que não vão comentar mais detalhes antes da decisão do Cade, mas afirmaram que o objetivo do projeto é “somar sustentabilidade e tecnologia” para criar produtos "ambientalmente eficientes".

Os fertilizantes devem ser direcionados para as culturas de soja, milho, cana, citros e café. Mais para frente, as sócias também querem expandir o mercado para outras culturas.

 

Fonte: Globo Rural

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