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Na correria, o barato pode sair caro!

Na correria, o barato pode sair caro!

O “desespero” acarreta problemas. “Muitos estão fazendo gambiarras para realizar o enlonamento, desenvolvendo alternativas caseiras sem segurança e que não cumprem as normas do Contran. E que já provocaram acidentes graves. E o que é pior, muitas empresas, para aproveitar a demanda do mercado, estão vendendo dispositivos que são uma bomba, tão perigosos como muitas das gambiarras. É preciso atenção na hora da compra, poucas empresas oferecem esses dispositivos com qualidade”, alerta o consultor Luiz Nitsch. Segundo ele, cerca de 50% das mais de 23 mil gaiolas que transportam cana, em 1º de junho estarão sem o dispositivo de enlonamento de carga, ou utilizando gambiarras ou ainda conjuntos não adequados às normas do Contran.

De acordo com Nitsch, para a instalação do acessório, é imperativo que a caixa de carga esteja com suas laterais e painéis anterior e posterior alinhados e simétricos, caso contrário, o mecanismo que movimenta a lona de cobertura não funcionará adequadamente.

Carlos Augusto, diretor da Agriserv Soluções Agrícolas, localizada em Sertãozinho, SP, confirma que, nos últimos dias, a procura por dispositivos de enlonamento de cargas canavieiras aumentou muito. Para atender a forte demanda, a empresa se estruturou, ampliando seu quadro de funcionários em 30%. “Para a produção dos kits de coberturas temos uma estrutura de Usinagem e Caldeiraria que atende perfeitamente a demanda até o momento”, informa.
A maior dificuldade está na confecção das lonas, na instalação dos equipamentos e realização dos testes e treinamento do pessoal. “Os pedidos são muitos e temos estudado a possibilidade de terceirização para atender os clientes de última hora”, salienta Carlos.

A Agriserv é pioneira no desenvolvimento de equipamentos para cobertura canavieira e cumpre todas as especificações do Contran. Além disso, segundo nota da Beerre Marcas e Patentes, a Agriserv Soluções Agrícolas, é a única empresa que possui o pedido da patente junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial, solicitado em 2013 e que abrange o sistema manual com acionamento de corrente e cardan, sistema automático com acionamento hidráulico, pneumático e elétrico com motor de redução.

“Com o aumento da demanda, várias empresas passaram a copiar ou tentar fabricar o sistema desenvolvido pela Agriserv, mas sem nenhum critério técnico ou acompanhamento de campo, como o realizado pela Agriserv por quatro anos. Várias usinas que fizeram aquisições desses equipamentos sem testes registram muitos problemas, muitos deles não fazem a cobertura correta, e devido à baixa qualidade de sua construção, estão se soltando nas rodovias. Fazendo com que o risco de usar um equipamento desses nas rodovias, seja maior que o prejuízo que a multa de não usar”, relata Carlos Augusto, para a aquisição dos dispositivos desenvolvidos pela Agriserv, o cliente pode utilizar linhas de crédito do BNDES com 60 meses para pagar.

 


Fonte: CanaOnline

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