O uso de Muda pré-brotada para cobrir falhas no canavial
Uma nova modalidade ganha espaço na lavoura canavieira: cobrir falhas no canavial com muda pré-brotada, com o objetivo de postergar a renovação da área. Para a maioria do setor, essa possibilidade é novidade, para outros já é realidade.
Mas uma coisa é certa, o setor quer saber mais sobre essa novidade. Em busca de dados sobre o desempenho do Plene PB na cobertura de falhas no canavial, a Syngenta fez uma análise de três anos, computando custos de manutenção e receitas.
“Já trabalhamos muito sobre esta questão. Fizemos pesquisa com cana grande, cana pequena, falha grande, falha pequena, com enxada rotativa etc. O resultado é que formamos uma massa crítica sobre o tema. Reunimos um grande volume de dados e construímos protocolos a fim de possibilitarmos retorno interessante aos clientes. “Verificamos que, num segundo corte, consegue-se um ROI (Retorno sobre Investimento) de 1,4”, diz Guilherme Moura, gerente de marketing e desenvolvimento de mercado do Plene, da Syngenta.
De acordo com Moura, de maneira geral, nas áreas com replantio “temos visto que utilizando 2.257 Plenes PB por hectare, obtém-se um retorno de 21 toneladas nos cortes subsequentes”.
A Syngenta não recomenda 2 mil mudas do Plene PB por hectare, mas de 1.000 a 1.500 mudas por hectare bem plantadas, para que se obtenha sucesso no plantio e se tenha retorno da tecnologia ainda no primeiro ano, se possível. “Não queremos que entupam o canavial de muda. Queremos que o produtor tenha retorno do seu investimento”, salienta Moura.
No replantio de falhas, a parte mais difícil, segundo Moura, é a irrigação dos trechos replantados. A prática está sendo melhorada.
Fonte: CanaOnline