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De acordo com Mário Campos, presidente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), a visão que se tem hoje, é que os bons preços do açúcar devem se manter em alta por mais duas ou três safras. Apesar do déficit mundial da commodity crescer, o preço remunerador incentiva a produção de beterraba na Europa, como seu plantio é anual, é possível colocar mais produto no mercado em menor tempo.

O mesmo acontece com a produção canavieira na Índia, onde os milhões de pequenos produtores são regidos pela demanda de mercado e não pelo ciclo produtivo da cana. Quando o preço do açúcar está bom, eles plantam cana. O preço caiu, arrancam a cana e entram com outra cultura.

Com um mercado internacional de açúcar a 20, 21 centavos de dólar por libra peso, já vislumbrando um cenário que pode chegar a 25 centavos, não vai faltar produtor de beterraba investindo para aumentar a produção e produtor indiano voltando a plantar cana. Mesmo assim, é prudente não esquecer que essa maior produção também depende de fatores climáticos.

Fonte: CanaOnline