Syngenta apresenta canavial formado com Plene Emerald, as sementes artificiais de cana. O plantio será semelhante ao de grãos
A tecnologia será lançada oficialmente nos próximos dias e em agosto terá início a colheita nos canaviais-pilotos com Plene Emerald
Durante a Estação do Conhecimento, evento realizado esta semana pela Syngenta no município paulista de Itápolis, foi apresentada uma pequena área formada a partir do Plene Emerald, as sementes artificiais de cana desenvolvidas pela empresa.
Há alguns anos em desenvolvimento e experimentos internos e externos, o Plene Emerald chega em 2019 para a fase de testes em clientes (usinas e agrícolas).
O grande diferencial da tecnologia é a simplificação do plantio. A cana passará a ser plantada de forma semelhante ao plantio de grãos. As sementes serão colocadas (manual ou mecanicamente) em intervalos de 20cm e de 10cm a 15cm de profundidade.
Como benefícios, a Syngenta destaca o uso de máquinas mais leves, melhor uso da mão de obra, garantia de sanidade e pureza vegetal e destinação das áreas de viveiros para produção de cana-de-açúcar, já que o Plene Emerald é voltado para plantio comercial.
Outro destaque é a redução dos custos. No sistema de plantio convencional atual, o CAPEX chega a R$ 20 m, o OPEX a R$ 10 m/ano e o rendimento por máquina a 4 hectares por turno. Já o Plene Emerald resultará em um CAPEX de R$ 2-4 m, um OPEX de R$ 1 m/ano e um rendimento de máquina de 8 hectares por turno.
Canaviais-pilotos foram montados em unidades sucroenergéticas e produtores de cana, a colheita terá início em agosto de 2019.